Alimentos açucarados costumam ser um grande atrativo para o nosso paladar humano e até mesmo irresistíveis e extremamente viciantes. No entanto, o problema é que o alto nível de açúcar no sangue é muito ruim para a nossa saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), devemos consumir somente 25 gramas de açúcar diariamente e nunca ultrapassar 50 gramas de maneira alguma.
No entanto, o brasileiro consome aproximadamente 80g de açúcar por dia, o que é o equivalente a 18 colheres (de chá) — uma quantidade muito perigosa. Em um prazo longo, e combinado com outros maus costumes/hábitos de saúde, isso pode levar a um alto risco no aumento referente a obesidade, além de uma série de outros fatores complicados. Confira o que ocorre com nosso corpo quando comemos muito açúcar!
Efeitos no corpo
Quando ingerimos altas quantidades de açúcar, o excesso da substância em questão provoca alterações nos circuitos cerebrais que ajustam a fome e a saciedade. Isso leva a pessoa a querer comer cada vez mais alimentos açucarados, independentemente de estar realmente com fome ou não.
Em um prazo maior, essas pequenas mudanças no exagero de açúcar podem ocasionar uma perda da tarefa cognitiva, diminuindo a atenção e capacidade de memória. O excesso de açúcar também promove o aparecimento de placas gordurosas nas artérias do cérebro, o que faz com que a pessoa tenha um risco maior de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Deve-se notar também que o açúcar em altas quantidades leva à mobilização da maior parte das reservas de gordura presentes em nosso corpo. No entanto, esse tipo de procedimento pode causar nas artérias coronárias o acúmulo de placas. Isso facilita a formação de coágulos sanguíneos (trombos) no coração e diminui o diâmetro das artérias, o que faz com que a pressão arterial seja diretamente afetada.
Mais órgãos podem ser afetados
Embora o cérebro e o coração sejam os órgãos de maior risco devido ao consumo de açúcar em excesso, eles não são os únicos que podem estar em risco. Por exemplo, o pâncreas libera mais insulina quando há mais açúcar no sangue. No entanto, a quantidade de insulina que o órgão pode liberar é limitada.
Uma vez ultrapassado esse limite, a glicose é “guardada” nos músculos, nas células adiposas e no fígado. Devido a isso, o pâncreas necessita trabalhar mais, potencialmente “quebrando” e produzindo muito pouca insulina — levando a um possível quadro de diabetes.
O fígado, intestino e rins também mudam significativamente como resultado do consumo alto de açúcar. Os sintomas mais preocupantes incluem uma provável perna renal, o desenvolvimento de doença hepática e um descontrole na flora intestinal. Quem costuma consumir altos níveis de açúcar também tende a sofrer com problemas de pele, pois pode existir o surgimento de acnes e ser observado um aumento da oleosidade.
Afinal, comer um chocolate ou saborear uma sobremesa sempre parece ser uma prática muito satisfatória, mas devemos tomar cuidado para não ultrapassar nossos limites.
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